24.04.19

Operação de debênture estruturada por Lobo de Rizzo é destaque no Estadão

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A equipe de Mercados Financeiro e de Capitais assessorou o Grupo Travessia e a Solfácil, fintech especializada no financiamento de sistemas de energia solar fotovoltaicos, na estruturação financeira da primeira emissão de debêntures, para colocação privada, da Solfácil Securitizadora, securitizadora do Grupo Travessia, no valor total de dezoito milhões de reais. A operação foi um dos destaques da coluna do Broadcast do Estadão, confira: Fintech quer captar R$ 100 mi em debêntures para popularizar placa solar Coluna do Broadcast 24 de abril de 2019 | 04h00 A fintech Solfácil, especializada no financiamento de placas solares, emitiu R$ 18 milhões em debêntures financeiras por meio da securitizadora Travessia, para dar crédito a pessoas que queiram trocar a energia convencional pela solar em suas residências. A emissão é a primeira de uma série programada para até o final do ano, que deve somar um total de R$ 100 milhões. As debêntures são lastreadas nos recebíveis dos empréstimos tomados e distribuídas junto a investidores institucionais. Virei fornecedor. Os financiamentos têm prazo entre 90 e 120 meses e ao final o usuário ficará praticamente livre da conta de luz. Isso porque ao migrar para a energia solar, o usuário passa de consumidor a fornecedor de energia junto à companhia de sua região e a ter o valor gerado em energia solar descontado de sua conta de energia convencional. O financiamento tem três meses de carência e juro baseado no IPCA mais 12% ao ano. As debêntures remuneram à mesma taxa. De olho no estrangeiro. A estrutura das debêntures é inovadora e bastante utilizada no exterior. Ao contrário das debêntures tradicionais, esses papéis são parecidos com os fundos de investimento em direito creditórios (FIDCs). Têm uma série subscrita pela Solfácil e um investidor estratégico para dar segurança aos papéis, e a outra distribuída a outros investidores. O escritório Lobo de Rizzo participou da estruturação das debêntures e a Solfácil deve buscar investidores estrangeiros para participar das próximas emissões de debêntures.